Cuidados que você deve ter ao combater pragas domésticas
- desinsetsites
- 20 de ago. de 2016
- 3 min de leitura
Usada normalmente para definir uma série de males que acontecem a alguém, a palavra 'praga' pode também – perfeita e compreensivelmente – ser aplicada em relação aos animais sinantrópicos, aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, mesmo contra sua vontade. Pior que isso, ratos, baratas, formigas, pulgas, traças, carrapatos e moscas – que, por se reproduzirem com muita facilidade, são associados à palavra – causam vários prejuízos a seres humanos. Para se livrar desse mal, a opção mais fácil foi, por muitos anos, a dedetização, baseada na eliminação dos animais por meio do inseticida DDT – Dicloro-Difenil-Tricloroetano, daí, o nome do método. O problema é que o uso do produto, usado para evitar problemas de saúde relacionados às pragas, causava outros riscos ao bem-estar físico dos humanos e animais domésticos que habitavam o local dedetizado.
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Somado a isso, a crescente preocupação com o meio ambiente levou à proibição do uso do DDT em vários países na década de 70, passando a ser controlado nesses lugares. Banido do Brasil desde maio de 2009 – quando teve a importação, produção, armazenamento e comercialização proibidos –, a aplicação do inseticida passou a ser substituída por outras alternativas. Além de trazer novas técnicas, a proibição do uso do DDT mudou também a nomenclatura do método: desinsetização é o novo termo – que faz uso de outros produtos químicos que não o DDT –, ao invés da dedetização. Pelo novo jeito de se livrar dos animais sinantrópicos, mais que simplesmente afogar ratos e baratas em veneno, outras medidas complementares são adotadas, formando o que se chamou de Controle Integrado – e que, depois, evoluiu para Manejo Integrado de Pragas. Entre as medidas complementares, outras ações – além da aplicação de produtos químicos – ajudam a controlar a proliferação das pragas. As recomendações são de ordem preventivas e corretivas. As primeiras têm o objetivo de melhorar as práticas de higiene e de armazenamento de comida; as segundas, de bloquear, fisicamente, a entrada dos sinantrópicos na casa. Vedar possíveis pontos de entradas das pragas, como portas, janelas e ralos; consertar vazamentos em dutos de água e torneiras; cuidar na manipulação e armazenamento do lixo e aparar matos e gramas são alguns exemplo de ações preventivas e corretivas. Essas medidas, aliadas às aplicações de produtos químicos, compõem o Manejo Integrado de Pragas, que, de forma menos prejudicial à saúde e ao meio ambiente, combate às pragas. Recomendações Se você pretende desinsetizar sua casa, o ideal é contratar uma empresa especializada, nada de tentar aplicar os produtos por conta própria. Também não é aconselhável chamar os "Zé-Bombinhas" – apelido dado aos que aplicam inseticidas sem autorização nem os cuidados necessários, usando, muitas vezes, produtos inadequados – para eliminar as pragas. O executor do trabalho deve usar equipamentos de segurança, como máscara, luvas e óculos. Principalmente depois da proibição do DDT em 2009, é preciso verificar também se o inseticida está registrado no Ministério da Saúde – informação que deve estar contida na embalagem. Mais que aplicar os produtos químicos, é preciso atentar para as outras medidas preventivas e corretivas já citadas, para evitar a entrada de novas pragas. É sempre bom lembrar que, mesmo com inseticidas menos nocivos à saúde, o ideal é que animais e humanos – principalmente crianças – não estejam por perto durante a aplicação.
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